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Combinar tortillas de milho e queijo numa iguaria apetecível comprova que, na hora de dar-lhe para a chapa, o simples e prático é o que rende melhor. E foi assim que o combo de DJ Quesadilla (chefe a dourar ritmos e refogar pistas de danças) e o Tascá (espaço-alambique da boémia e poesia local) cozinhou um dos mais acarinhados concertos-panela-de-pressão do festival. A dar sabor a esta memória de 2016, tivemos DJ Quesadilla, o próprio:
«Eu cheguei ao festival a pensar inocentemente que ia passar os meus discos de vinil. Mas quando chego lá, nem uma mesa de pen e nem uma mesa de CDs havia. Por isso, a solução encontrada foi passar música com dois telemóveis ligados ao Youtube e ao Spotify. E durante duas horas houve ali uma espécie de buraco negro de festa! O senhor Paulo não parava de dar shot a toda a gente. Lembro-me do Casper Clausen (das bandas Efterklang e Liima) em cima do balcão a puxar pelas pessoas. Apareceu por lá a deputada Catarina Martins sem saber muito bem o que se passava. E acabei com a "Hey Jude!" dos Beatles que levou as pessoas a cantar pela rua, desde o Tascá até ao Coliseu Micaelense. Isso de passar música é engraçado: nem sempre quando tens as melhores condições são as noites mais memoráveis.»