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Por cerca de 15 minutos que não foi o ¾ Hostel a abrir as hostes do Tremor #1 (o primeiro concerto da história do festival foi Jiboia da Mãe, na Galeria Fonseca Macedo, e, logo a seguir, sim, tivemos Gonçalo a tocar no outro lado da rua). Mas, apesar disto, o ¾ (agora já um café) tem sido um quartel-general, de forma mais ou menos afincada, para reunir tropas, alimentar bocas e até albergar DJ sets de música turca de um dos programadores. Catarina Ferreira e Ana Pedro, as fundadoras do espaço, dão uma garfada nas memórias do que foi alimentar o primeiro cartaz do festival:
«No primeiro ano do festival, nós mal tínhamos aberto o ¾ Hostel e o pessoal do Tremor já nos estava a perguntar se podíamos fazer o catering, apesar de não terem dinheiro nenhum, coitados. Mas nós dissemos logo que sim, assim na loucura. Neste ano, as refeições eram servidas na salinha do hostel. Nós tínhamos de cozinhar na casa da Ana Pedro e vínhamos a descer rua abaixo a acartar panelas e tabuleiros porque o ¾ ainda nem tinha forno, nem fogão. Mas tudo isto foi preciso para começar algo que nós já sabíamos que ia ser incrível.»