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Metade de BANDIDO$, pilar de bilheteiras, ciclista dedicado e realizador do melhor documentário sobre “empreitadas de fabrico de gelados de soja começadas por faialenses nonagenários”, Bruno Sousa (coordenador de bilheteiras em 2016, 2018 e 2019), demonstra com estas duas histórias que cultivar uma versatilidade em vários ofícios é praticamente um requerimento base para se trabalhar no festival.
«Eu trabalhei com o Tremor vários anos a vender bilhetes, mas houve um ano em que estava na bilheteira e surgiu a necessidade de se ter alguém para ajudar a coordenar a saída das Despensas de Rabo de Peixe (em residência com os Za! no Tremor 2019), desde a descida pelas ruas até à casa do Espírito Santo. E, no próprio dia, a maior dificuldade foi mesmo meter as dispensas a arrancar na hora certa, porque estava eu a correr de um lado para o outro e o pessoal das Dispensas nas calmas, a beber cerveja e já a abrir uma para me oferecer. Sabe Deus como, aquilo acabou por correr tudo nos tempos certos. A única vez que toquei como artista no Tremor, também estava a vender bilhetes. Do nada, o Márcio ligou-me a dizer que precisavam de um DJ para tocar naquela noite na zona do bar do Coliseu Micaelense. Foram duas das três vezes que fiz bilheteira e, por pena minha, porque adorava que tivessem sido mais.»