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Quem o viu e quem o vê. De sismógrafo de serviço a acartar câmaras mais pesadas do que ele, a ombrear o homem mais duro da costa sul num dos concertos mais troncudos da história do festival, Diogo Lima (Lima_Master_9000 para os fãs) troca de categorias de peso como um verdadeiro campeão. Em 2019, acrescentou “hype man/filho adotivo da La Família" à sua lista de condecorações, depois de uma residência com LBC, Black e Tiago Galvão, apresentada no Solar da Graça. Esta memória foi espremida pelo próprio:
«Eu cheguei ao LBC por causa do AZ:RAP e depois apareceu a ideia (já não me lembro se foi o António Pedro Lopes ou se fui eu que me propus) de fazer o vídeo para esse concerto, assim em estilo de residência. Mas quando dei por mim, já estava eu, o LBC, o Black e o Tiago Galvão dentro de uma sala do conservatório, numa terça-feira a preparar música para tocar no sábado. O Tiago Galvão depois teve a ideia de meter um theremin e uma pandeireta lá a meio do concerto e lá fui eu passar vergonha à beira de um gajo que teve uma história de vida do caraças e que agora tinha um “fifi” da Ribeira Grande atrás dele aos berros. E o mais engraçado disso tudo é que perdi 80% dos concertos do Tremor daquele ano porque estava fechado em casa a tentar acabar o vídeo para concerto. Vídeo este que não ficou feito e que acabou só com uma mensagem a dizer “O Diogo Lima não conseguiu fechar o vídeo a tempo”.»