A Associação Cultural Plutão Camaleão foi fundada no início de 2017, em Ponta Delgada, para marcar a união entre a Lovers & Lollypops, o curador independente António Pedro Lopes e a YUZIN-Agenda Cultural, em torno do festival TREMOR e dos seus múltiplos subprojetos.

Apoiada numa equipa plural e numa visão multidisciplinar e personalizada em diversos espectros da dinâmica cultural e turística, a Plutão Camaleão desenvolve o seu trabalho na renovação do tecido cultural dos Açores. Promove uma série de eventos culturais diversos que valorizam artistas,estruturas, instituições, espaços, contextos, comunidades e cidades, bem como os Açores como palco para experiências culturais e artísticas dentro e fora de portas. A divulgação da valorização da música açoriana, a promoção do destino Açores como lugar de cultura e música em simbiose com a natureza, a criação de eventos e conteúdos através de sinergias e pontes com outras estruturas congéneres estão no centro da ação da Plutão Camaleão.

O futuro da associação passa indissociavelmente pela regionalização e internacionalização da sua marca e das ideias e projetos inerentes. Esta vontade de crescimento além fronteiras da sua ilha mãe, estará sempre associada ao reconhecimento da importância do desenvolvimento sustentável das relações locais que têm suportado a ação daquele que será o seu projeto motor- o Festival Tremor. O festival organiza concertos, conversas, workshops, residências artísticas, tours, publicações, roteiros culturais, conteúdos audiovisuais, colaborações entre artistas locais e visitantes, etc. 

A Plutão Camaleão organizou 12 edições do Festival Tremor o que valeu vários votos de honra da Câmara Municipal de Ponta Delgada e da

Câmara Municipal de Vila do Porto. Em 2019 e 2023, o Tremor foi o evento mais mediático dos Açores, segundo a empresa de impacto de comunicação CISION. Em 2024, o valor de impacto de comunicação do Festival Tremor ascendeu a três milhões de euros, tendo sido renovada nacional e internacionalmente a aclamação crítica da imprensa especializada. Em 2025, o Tremor recebeu o prémio de Melhor Festival de Pequena Dimensão e o prémio de Melhor Contribuição para o Turismo nos Iberian Festival Awards. Ainda este ano, o Tremor é nomeado para o prémio norte-americano Global Arts Prize 2025 pela relevância da sua contribuição para o futuro da cultura. Desde 2020, a associação tem estatuto de utilidade pública, atribuído pelo Governo dos Açores. No mesmo ano, o Tremor foi considerado uma manifestação de interesse regional e nacional pelo GEPAC. O projeto de continuidade com a ondamarela e a Associação de Surdos de São Miguel valeu o prémio nacional Acesso Cultura, e vários prémios de comunicação para o vídeo documentário do projeto em Portugal e Espanha.

A Associação é também responsável por dois projetos de dimensão europeia: 

1. Terra Incógnita, que desde 2021, e na sua fase implementar foi vencedor do mecanismo europeu EEA Grants em parceria com a Noruega, faz o mapeamento do património natural dos Açores pelos seus trilhos pedestres e paisagem, convidando artistas para a criação de experiências únicas nestes locais. 

2. Edge, uma rede europeia que une o Tremor a outros dois festivais europeus em territórios periféricos da Europa - o açoriano Tremor, o festival canário Keroxen e o festival cipriota Fengaros, que mistura diferentes culturas, géneros musicais, temas de discussão e preocupações ambientais, para despoletar o debate e colaboração constantes entre os seus membros.