Com a tradição oral basca como pano de fundo, Verde Prato (Ana Arsuaga) recupera um passado de músicas populares e cânticos litúrgicos para lhes dar um futuro intemporal numa voz e sonoridades que elevam o formato eletrónico a um mistério emocionante e intangível. O seu álbum de estreia, Kondaira eder hura (2021), conta a história de um rapaz que deixa a sua aldeia em busca de uma vida na cidade e a forma como aqueles que que ficam o veem, refletindo sobre temas universais como o amor, a família, a amizade, os medos, as ausências e os desejos. Em 2022, lançou Jaikiera, em formato 7’’ e com edição limitada. No lado A, “Mundu Leunena” pinta a paisagem do mundo interior de um indivíduo. No lado B, “Herria Esnatzen”, o amanhecer de uma aldeia. Ambos os lados representam uma descrição íntima de um acordar, tanto individual como coletivo, envolto num tom trágico, mas doce.