Back
Back
A identidade visual do Tremor 2026 parte de um mergulho no património arquitetónico dos Açores — da estética vernacular, das artes decorativas e das texturas da paisagem humanizada. As fachadas, os padrões dos azulejos, as cores garridas, os símbolos e as esculturas que marcam a história das casas locais foram recolhidos e reimaginados enquanto motivos para a comunicação do festival. A partir de um levantamento fotográfico realizado por Mariana Lopes, esta recolha visual resulta numa cartografia emocional da ilha de São Miguel, das suas casas e dos seus espaços vivos ou adormecidos.
Um assunto que não fica alheio ao nosso presente, neste que é o ano em que o Tremor ganha uma nova casa, bem no centro de Ponta Delgada. Um espaço de encontro, criação e pensamento, feito com tempo e para durar, em oposição ao efémero que tantas vezes marca a vida cultural e urbana. Esta nova casa quer-se uma construção de pertença e um abrigo para ideias, afetos e novos começos.